As Cozinheiras de Livros fala do valor que tem a escrita, que tem quem escreve para os leitores, que tem cada livro.
Fala do cuidado que precisamos de lhes dedicar, do respeito que não podemos deixar de possuir
No fundo, dá uma lição divertida sobre como devemos saborear e apreciar cada palavra que lemos e cada livro que possuímos pois será sempre único.
Ao mesmo tempo, As Cozinheiras de Livros obriga, também, a um manuseamento intenso do livro como objecto.
Com páginas "viradas de pernas para o ar" ou texto escrito ao alto da página, com palavras que são representadas em efeito do seu próprio significado, os leitores são obrigados a manipular o livro para lá do simples virar de página.
O contacto com o livro aumenta, diversifica-se.
A leitura ganha um sentido mais compreensível, mais real, sem deixar de lado a sua própria inventividade.
E isso ganha ainda mais intensidade quando tudo se conjuga com a artesanal (e deliciosa) arte das imagens que acompanham o texto. Poderiam ser feitas por nós, por isso o livro se torna ainda mais nosso.
Só lamento que os efeitos de manipulação das palavras não sejam ainda mais intensas ao longo do livro, pois são divertidíssimos.
Na sua conjugação, do seu conteúdo que dá valor à essência da escrita e da sua forma que dá valor ao objecto que é o livro, temos aqui uma obra que poderá conquistar uma imensidão de futuros e sistemáticos leitores que cuidem do livro com o mesmo amor que muitos de nós já lhe dedicam.
Se por mais não fosse, este livro teria um valor inestimável por isso mesmo.
Fala do cuidado que precisamos de lhes dedicar, do respeito que não podemos deixar de possuir
No fundo, dá uma lição divertida sobre como devemos saborear e apreciar cada palavra que lemos e cada livro que possuímos pois será sempre único.
Ao mesmo tempo, As Cozinheiras de Livros obriga, também, a um manuseamento intenso do livro como objecto.
Com páginas "viradas de pernas para o ar" ou texto escrito ao alto da página, com palavras que são representadas em efeito do seu próprio significado, os leitores são obrigados a manipular o livro para lá do simples virar de página.
O contacto com o livro aumenta, diversifica-se.
A leitura ganha um sentido mais compreensível, mais real, sem deixar de lado a sua própria inventividade.
E isso ganha ainda mais intensidade quando tudo se conjuga com a artesanal (e deliciosa) arte das imagens que acompanham o texto. Poderiam ser feitas por nós, por isso o livro se torna ainda mais nosso.
Só lamento que os efeitos de manipulação das palavras não sejam ainda mais intensas ao longo do livro, pois são divertidíssimos.
Na sua conjugação, do seu conteúdo que dá valor à essência da escrita e da sua forma que dá valor ao objecto que é o livro, temos aqui uma obra que poderá conquistar uma imensidão de futuros e sistemáticos leitores que cuidem do livro com o mesmo amor que muitos de nós já lhe dedicam.
Se por mais não fosse, este livro teria um valor inestimável por isso mesmo.
Por não saber se as minhas palavras descreveriam com o efeito devido o trabalho deste livro, deixo a reprodução de pormenores de duas páginas do livro a acompanhar a recensão.
Espero que, ao menos elas, surtam o efeito de levar a que leiam e ofereçam este livro.
Espero que, ao menos elas, surtam o efeito de levar a que leiam e ofereçam este livro.
As Cozinheiras de Livros (Margarida Botelho)
Editorial Presença
1ª Edição - Dezembro de 2008
40 páginas
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