O Regimento dos Espectros é contado na primeira pessoa naquilo que podemos apenas chamar de um longo relato de memória onde pensamentos, acções e diálogos seguem encadeados como um único e extenso fio.
Mas um fio que, naturalmente, começa num novelo, mas surpreendentemente também acaba num outro.
Trata-se de um pedaço de memória perturbado e perturbador, onde presente e passado se enredam e onde apenas conseguimos descortinar algumas das voltas que compõe tais novelos, sem nunca lhes ver o âmago.
Ficamos sempre a meio caminho de ambos, numa estrada de questões. Uma estrada que nos interessa, onde permanecemos entre avanços e recuos, mais intrigados do que perdidos.
A tudo isto não será estranha a vocação psiquiátrica de Lydie Salvayre, que consegue fazer um retrato das hesitações, idiossincrasias e perturbações que marcam um indivíduo.
E consegue-o sem descair no facilitismo de fazer uma tese comportamental ou um compêndio de sintomas.
Fá-lo com talento, cuidado e singularidade, revisitando a Mente, a História e a Sociedade do seu país.
Mas um fio que, naturalmente, começa num novelo, mas surpreendentemente também acaba num outro.
Trata-se de um pedaço de memória perturbado e perturbador, onde presente e passado se enredam e onde apenas conseguimos descortinar algumas das voltas que compõe tais novelos, sem nunca lhes ver o âmago.
Ficamos sempre a meio caminho de ambos, numa estrada de questões. Uma estrada que nos interessa, onde permanecemos entre avanços e recuos, mais intrigados do que perdidos.
A tudo isto não será estranha a vocação psiquiátrica de Lydie Salvayre, que consegue fazer um retrato das hesitações, idiossincrasias e perturbações que marcam um indivíduo.
E consegue-o sem descair no facilitismo de fazer uma tese comportamental ou um compêndio de sintomas.
Fá-lo com talento, cuidado e singularidade, revisitando a Mente, a História e a Sociedade do seu país.
O regimento dos espectros (Lydie Salvayre)
Terramar
1ª Edição - Março de 1998
154 páginas
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