Sangue Fresco é uma inovadora e perspicaz forma de abordar as histórias de vampiros.
Pelo seu cenário ou pela forma como estabelece relações e hierarquias entre vampiros.
Pela riqueza do universo fantástico circundante ou pela aglomeração de géneros - thriller policial, por exemplo - num todo coerente e empolgante.
Mas, sobretudo, pela sua reflexão social em pano de fundo.
As implicações sociais da presença de vampiros no seio das comunidades humanas reflectem temas que vão do racismo à desagregação familiar ou da mudança de comportamentos sexuais ao tabu vigente em sociedades mais fechadas.
Os vampiros como representantes de minorias e como despoletadores de comportamentos tipicamente humanos, dignos de nota e reflexão ou, se preferirem, entretenimento desafiante.
Não há aproximações certeiras que se possam fazer a não ser com alguma banda desenhada.
Fazendo (boa) literatura com tais temas sociais com pano de fundo e com tais tramas romanceadas como chamariz seria algo difícil de antever, mas assim acontece.
Mas tudo isto gera uma história que nos mantém entusiasmados e seduzidos pelo seu romance, pelo seu policial e pelas suas inúmeras possibilidades dentro do género de fantasia.
A escrita simples de Charlaine Harris, lógica perante as personagens que se apresentam, serve como um trunfo, pois é eficaz e ritmada.
Mais do que isso, à medida que as páginas progridem, a escrita ganha mais versatilidade e dinâmica, além de qualidade. Pelo final do livro, a escrita deixa-nos sedentos por mais.
Cá esperamos por mais Sangue Fresco!
Pelo seu cenário ou pela forma como estabelece relações e hierarquias entre vampiros.
Pela riqueza do universo fantástico circundante ou pela aglomeração de géneros - thriller policial, por exemplo - num todo coerente e empolgante.
Mas, sobretudo, pela sua reflexão social em pano de fundo.
As implicações sociais da presença de vampiros no seio das comunidades humanas reflectem temas que vão do racismo à desagregação familiar ou da mudança de comportamentos sexuais ao tabu vigente em sociedades mais fechadas.
Os vampiros como representantes de minorias e como despoletadores de comportamentos tipicamente humanos, dignos de nota e reflexão ou, se preferirem, entretenimento desafiante.
Não há aproximações certeiras que se possam fazer a não ser com alguma banda desenhada.
Fazendo (boa) literatura com tais temas sociais com pano de fundo e com tais tramas romanceadas como chamariz seria algo difícil de antever, mas assim acontece.
Mas tudo isto gera uma história que nos mantém entusiasmados e seduzidos pelo seu romance, pelo seu policial e pelas suas inúmeras possibilidades dentro do género de fantasia.
A escrita simples de Charlaine Harris, lógica perante as personagens que se apresentam, serve como um trunfo, pois é eficaz e ritmada.
Mais do que isso, à medida que as páginas progridem, a escrita ganha mais versatilidade e dinâmica, além de qualidade. Pelo final do livro, a escrita deixa-nos sedentos por mais.
Cá esperamos por mais Sangue Fresco!
Sangue Fresco (Charlaine Harris)
Saída de Emergência
1ª Edição - Abril de 2009
272 páginas
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