domingo, 15 de novembro de 2009

Toda a literatura

Este é um épico sobre um mundo extraordinário que nos deixa bem presente na mente as infinitas possibilidades da Manha e do Talento, magias extravagantes e originais que nos fascinam pela libertação da imaginação mais livre e inocente que possuímos.
Este é um épico sobre uma personagem a braços com os dilemas mais pungentes que o ser humano enfrenta até hoje, com as expectativas combatendo as emoções, com a crença combatendo a sabedoria, com o mundo combatendo o próprio homem.
Fitz nasceu para uma vida que não lhe pertence, para um destino que deveria ser escrito por todos menos por ele.
No entanto a sua própria existência é fonte de alterações nos destinos de todo um reino e vezes sem contas ele é chamado a tomar decisões que determinam os destinos das próprias pessoas a quem a vida dele deveria pertencer.
Fitz é chamado a muito mais do que desejaria e a muito mais do que deveria, mas isso não um torna um herói, apenas num rapaz a lutar pela sua própria consciência, pela sua própria individualidade, pela sua própria coerência e pela sua própria existência.
Fitz é um personagem da mais rica literatura que, neste caso, pertence a um género muito específico.
Mas um género de pouco serve se não for tratado com o mais capaz talento, um talento para lá de qualquer classificação genérica.
Refraseando George R. Martin, toda a literatura deveria ser assim.


















A Corte dos Traidores (Robin Hobb)
Saída de Emergência
1ª Edição - Outubro de 2009
368 páginas

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