Estas não são histórias daqui e dali mas histórias de todo o mundo.
Ainda que situadas em grande parte na América Latina ou, ocasionalmente, na Europa, são histórias que se destacam dos seus locais de origem para se sediarem nas emoções dos seus protagonistas.
Através dessas, estas histórias tornam-se universais. Em todas elas reconhecemos amigos ou familiares que guardam a mesma imagem para nós que aqueles que Sepúlveda convocam guardam para ele.
São relatos nossos, como são dele. Sabemo-los como lembranças no diário, conversas com amigos ou recordações relatadas aos netos.
São formas expressivas de deixar assente a importância das emoções de momentos mais ou menos importantes no traço geral da existência, mas muito significativos na vida de quem conta.
Nessa configuração de entendimento destas histórias, a escrita de Sepúlveda assenta de forma perfeita.
A sua expressão é solta, animada, liberta, ritmada e sentida.
Nestes relatos curtos sentimo-la em força, sustentando toda a memória, não caminhando para um clímax mas elevando o prazer do início ao fim.
A emoção e forma de a expressar são, de facto, os traços mais importantes de um contador de histórias para que as possa tornar, realmente, em histórias de todos os que o ouvem.
Porque, de facto, lendo estas páginas, o livro soa-nos aos ouvidos como da boca de quem o sentiu.
Ainda que situadas em grande parte na América Latina ou, ocasionalmente, na Europa, são histórias que se destacam dos seus locais de origem para se sediarem nas emoções dos seus protagonistas.
Através dessas, estas histórias tornam-se universais. Em todas elas reconhecemos amigos ou familiares que guardam a mesma imagem para nós que aqueles que Sepúlveda convocam guardam para ele.
São relatos nossos, como são dele. Sabemo-los como lembranças no diário, conversas com amigos ou recordações relatadas aos netos.
São formas expressivas de deixar assente a importância das emoções de momentos mais ou menos importantes no traço geral da existência, mas muito significativos na vida de quem conta.
Nessa configuração de entendimento destas histórias, a escrita de Sepúlveda assenta de forma perfeita.
A sua expressão é solta, animada, liberta, ritmada e sentida.
Nestes relatos curtos sentimo-la em força, sustentando toda a memória, não caminhando para um clímax mas elevando o prazer do início ao fim.
A emoção e forma de a expressar são, de facto, os traços mais importantes de um contador de histórias para que as possa tornar, realmente, em histórias de todos os que o ouvem.
Porque, de facto, lendo estas páginas, o livro soa-nos aos ouvidos como da boca de quem o sentiu.
Histórias daqui e dali (Luis Sepúlveda)
Porto Editora
1ª edição - Novembro de 2010
160 páginas
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