Gyles Brandreth escreveu em torno de Oscar Wilde e dos seus companheiros literários um policial que tem, tanto a nível linguístico como formal, uma capacidade de ser aquilo que eram os trabalhos de Arthur Conan Doyle ou Robert Louis Stevenson: clássicos, magistrais e excitantes.
Este é um livro de um fôlego, exigindo uma leitura ardente sem artifícios, mas com uma dose de divertimento e argúcia que só está ao alcance de grandes escritores... e de grandes personagens!
Mais do que criar um policial assim tão refrescante na sua herança tradicional, elegante e riquíssima, Brandreth conseguiu tornar Oscar Wilde numa personagem.
Melhor dizendo, soube transformar a personagem que Oscar Wilde sempre foi em vida numa personagem sua, onde os ditos espirituosos lhe dão um charme e uma verve que um investigador brilhante como ele se revela deve ter.
Ditos espirituosos, uns verdadeiros outros imaginados pelo autor que soube incorporar o espírito da época e da transfiguração a ela que Wilde representava.
Oscar Wilde é o mais original e charmoso sucessor de Sherlock Holmes, mas pelas suas excentricidades e manias é muito mais do que isso.
Oscar Wilde é o culpado do mistério que tem de resolver, é por sua própria insistência que se coloca em perigo e se confronta com a necessidade de resolver um crime que ameaça tanto a sua como a vida da sua mulher.
Oscar Wilde é a origem e a resolução dos crimes, como o génio literário, bon vivant e diletante que era acima de todos os outros do seu tempo.
A perdição que no romance quase causa a si mesmo está em consonância com a perdição que causaria verdadeiramente na sua vida ao causar inveja e admiração em doses excessivas em todos quantos com ele se cruzavam.
Não havia mais extraordinário escritor para ser transformado numa personagem assim e, felizmente, não havia mais capaz escritor para o tornar numa personagem assim.
Uma personagem que era viva e que aqui revive com natural veracidade.
Este é um livro de um fôlego, exigindo uma leitura ardente sem artifícios, mas com uma dose de divertimento e argúcia que só está ao alcance de grandes escritores... e de grandes personagens!
Mais do que criar um policial assim tão refrescante na sua herança tradicional, elegante e riquíssima, Brandreth conseguiu tornar Oscar Wilde numa personagem.
Melhor dizendo, soube transformar a personagem que Oscar Wilde sempre foi em vida numa personagem sua, onde os ditos espirituosos lhe dão um charme e uma verve que um investigador brilhante como ele se revela deve ter.
Ditos espirituosos, uns verdadeiros outros imaginados pelo autor que soube incorporar o espírito da época e da transfiguração a ela que Wilde representava.
Oscar Wilde é o mais original e charmoso sucessor de Sherlock Holmes, mas pelas suas excentricidades e manias é muito mais do que isso.
Oscar Wilde é o culpado do mistério que tem de resolver, é por sua própria insistência que se coloca em perigo e se confronta com a necessidade de resolver um crime que ameaça tanto a sua como a vida da sua mulher.
Oscar Wilde é a origem e a resolução dos crimes, como o génio literário, bon vivant e diletante que era acima de todos os outros do seu tempo.
A perdição que no romance quase causa a si mesmo está em consonância com a perdição que causaria verdadeiramente na sua vida ao causar inveja e admiração em doses excessivas em todos quantos com ele se cruzavam.
Não havia mais extraordinário escritor para ser transformado numa personagem assim e, felizmente, não havia mais capaz escritor para o tornar numa personagem assim.
Uma personagem que era viva e que aqui revive com natural veracidade.
Oscar Wilde e o Jogo da Morte (Gyles Brandreth)
Publicações Europa-América
1ª edição - Dezembro de 2008
320 páginas
Oi, Carlos, tudo bem?
ResponderEliminarGostei bastante do seu blog! Parabéns! Você pode, por favor, enviar um e-mail para mkt4@nucleodaideia.com.br para possíveis parcerias? Fico no aguardo.
Um abraço!